A Ciência Moderna e a Consciência Humana estão mais perto do
Óbvio
Dr.
Gutembergue Livramento
Quanto mais
nos desenvolvemos e estamos aparentemente com maior capacidade tecnológica para
a ciência, maior quantidade de conhecimentos gerais e a globalização com
multiplicação rápida na velocidade de trocas de informação, o homem
contemporâneo chega mais perto daquilo que sempre foi preconizado pelas civilizações
antigas como os chineses, indianos, maias, astecas, incas, egípcios, persas,
fenícios, mesopotâmicos, dentre outros. A linguagem mudou, pois um dia chamamos
de Essência Primordial, Energia Cósmica e Vazio Criador, outro dia chamamos de
Energia Nuclear, Cromossomos e DNA, Teoria da Relatividade de Einstein, fórmula
de Planck e Energia Vibracional.
Muitos
pensam que o conhecimento antigo é arcaico e sem valor, pois acreditam que
estamos no pico do desenvolvimento na atualidade, não é verdade, porém certamente
mudou-se a linguagem, mas o conhecimento essencial sobre as leis universais que
regem o homem e seu mundo já estavam aclaradas há muito tempo. Passou pelo
terror da manipulação do conhecimento na idade média e a morte daqueles com
paradigmas diferentes da Igreja e do Estado. Temos hoje muito conhecimento e
pouca sabedoria pelos véus impostos pelos paradigmas modernos sejam religiosos,
políticos ou sociais. A Igreja e o Estado continuam ditando os paradigmas e
ainda a "Inquisição" se faz para aqueles que buscam a mudança de
atitude e paradigma na ciência e fere interesses das grandes instituições
gerando uma nova "pena de morte" que é a falta de incentivo a algumas
pesquisas que "não interessam", deslocamentos de professores para
áreas onde são menos inconvenientes e assim por diante.
De forma
essencial, na sua a maioria, as sabedorias antigas são mais claras que na
atualidade pois o embotamento atual da percepção para tudo que não seja um
evento linear como a física newtoniana, é ainda extremamente contundente mesmo
com os eventos discutidos pela ciência quântica e vibracional. Mas há indícios
de mudança substancial.
O que se
pode questionar é a origem de tamanho conhecimento antigo que hoje, em muitos
casos parecem ser mais apurados que os mais novos elementos da física e da
matemática. Sob que base estes conhecimentos se firmaram e qual a sua origem?
Certamente há raízes pré-históricas e até, quiçá, de outras civilizações que
não conhecemos. Se hoje em dia aviões desaparecem sem deixar pistas com toda a
tecnologia de buscas que possuímos imagine o que pode está escondido sobre as
civilizações antigas e seus conhecimentos até em era pré-histórica?
Voltar
a buscar e reconectar este conhecimento não é retroceder quando se sabe que não
há início nem fim de nada para o conhecimento da essência da sabedoria. Pois o
conhecimento está disponível no campo vibracional ao nosso redor. Povos de
diferentes regiões chegaram às mesmas conclusões sobre o comportamento do
universo na antiguidade. As noções dos números 10 e do 12 representando padrões
cíclicos da natureza, por exemplo, é comum em várias civilizações mesmo sem
comunicação entre estas. Da sabedoria dos chineses e indianos muito antigos
passando pela concepção helenistas, até o conhecimento árabe e romano.
É possível
que este conhecimento mais sutil e não linear de civilizações antigas deem
substratos importantes para sairmos do funil imposto pela ciência linear e
cartesiana moderna. Com este conhecimento é possível talvez compreender melhor
quem somos e qual o nosso papel neste planeta. Certamente será diferente das
guerras religiosas e políticas separatistas com a exclusão do mais fraco em
prol do poder oligárquico. Talvez possamos recuperar nosso instinto de Ser
Humano no sentido mais amplo. Somar para conquistar e mais respeito e amor pelo
outro e pela humanidade, pois, a falta destes sentimentos está atolando o mundo
em misérias.
Diz-se que
temos a melhor tecnologia e ciência que outrora. Que melhor ciência e
tecnologia são estas onde grande parte do nosso povo não tem o que comer e que
as pessoas passam a temer as outras em relacionamentos distantes e frios? Onde
a família está enfraquecida e os professores não são as peças fundamentais da
construção de uma sociedade eficiente. Onde se faz guerra por ideal de impor
sua cultura e pensamentos paradigmáticos sob outra cultura. Onde pessoas podem
ser escravizadas não somente escravidão dos corpos, mas muitas vezes da alma
que é ainda pior, possivelmente. Que tempo é este que se mata por motivo algum
e a valorização da vida parece se desfazer para mentes ordinárias e
completamente embotadas? Que tempo é este que as universidades estão
enfraquecidas já que alunos fingem que aprendem e professores mal remunerados e
sem esperança fingem que ensinam? O que esperar de um futuro quando pais e
filhos se matam e professores desistem de ensinar suas “pérolas” do
conhecimento? O que esperar da saúde se as indústrias farmacêuticas monopolizam
o conhecimento e determinam fórmulas de manter o indivíduo vivo, porém, doentes
para seu próprio benefício? O que esperar de uma sociedade onde os governantes
e políticos são em sua maioria corruptos e/ou corruptores manipulando a baixa
escolaridade do povo, usando para se beneficiar aqueles famintos ou preguiçosos
capazes de trocar seu voto por um prato de comida e que recebem
esmolas/bolsas do governo sem falar nos analfabetos funcionais que apesar de
saber ler mas não conseguem interpretar o que leem, tudo para se manterem no
"poder"? Onde está o poder mesmo? Onde se governa desgraçados e
embotados da transformação do conhecimento sutil e sublime do Ser e sua relação
primordial com o conhecimento pleno da Natureza essencial, aqueles que são
ignorantes mesmo com títulos universitários superiores como mestrados e
doutorados.
Penso que
precisamos ordenar o foco. Tirar o foco de nossas necessidades ilusórias e
perceber que nossas mentes, em sua maioria, não percebem adequadamente a
realidade e que é preciso investir na ampliação da consciência e de percepção
com subsequente mudança de paradigmas. As necessidades ilusórias são aquelas
impostas pela indústria, pelas religiões, pela economia, pela política, pelos
vendedores de festas e luxúrias, músicas com repetição e apelos que fragilizam
o Ser mas anima e diverte a mente limitada a desgraça vivida no dia-a-dia, pois
estas não edificam o espírito muito menos ampliam a consciência, pelo
contrário, embotam e geram cortinas para a mente e a condiciona para o
interesse de quem vende e manipula e nunca para a ampliação da percepção e
conquista da liberdade real de escolhas.
O tempo e
os interesses mudaram a interpretação dos conceitos e percepções antigos. Como
há diversas possibilidades da mesma conjunção de elementos materiais pode haver
diversas interpretações todas com uma lógica interessante que varia no tempo e
espaço da consciência daqueles que buscam encontrar respostas sejam científicas
ou não. A ideia que as civilizações antigas são antiquadas e arcaicas é o mesmo
que dizer sobre uma música ou vestimenta que está fora de moda. Naquele momento
já não é aquela escolha da possibilidade que interessa naquele tempo e espaço,
mas sim, outra. Isto não quer dizer que algo seja verdadeiro hoje e falso
ontem. Ambos os momentos são apenas possibilidades.
O que
talvez seja útil se lembrar é que as civilizações antigas tinham menos
informações e deformações, mas tinham mais intuição e outro nível de poder
ainda incompreensível ao mundo moderno. Há civilizações que construíram
pirâmides, muralhas, e outras maravilhas da humanidade que hoje com toda tecnologia
não há como refazer com os mesmos materiais e mão-de-obra. Há relatos de
cirurgias de crânio e outras há mais de mil anos atrás, e até mais. Há dados
significativos para percepções da realidade ainda mais avançadas que temos hoje
com a física quântica e vibracional. Tudo isto, teoricamente, com menor
quantidade de informações lineares. Mas havia uma matemática intuitiva
fenomenal e conhecimentos com percepções refinadas da energia cósmica e
telúrica. Significa que todo o conhecimento está disponível o tempo todo e
sempre estará nas entranhas de cada “suspiro” de cada canto do universo. A
diferença está no estímulo dado à consciência sendo que a produção final do
conhecimento é limitada a sua interpretação pelo prisma dos “olhos” daqueles
que ver; porque aquele que ver constrói também uma “realidade” e a transforma.
Por vezes pode se ver mais quando fechamos os olhos e abrimos a consciência
sutil do que quando se está de olhos abertos e a consciência embotada. Pois os
olhos são expansão do paradigma da mente limitada. Somente se vê aquilo que se
cogita, tudo o mais será filtrado e negado. Por isso a expansão do conhecimento
poderá ser linear, mas se uma mente se libertar do linear expande para uma nova
reconstrução e percepção daquilo que antes não poderia se conceber.
A
humanidade tema em andar como uma "boiada" quando vez por outra
alguma mente "não linear" se desgarra e gera uma heresia que, muitas
vezes, se torna a ortodoxia ali adiante.
Há uma
realidade construída pela consciência universalizada/globalizada. Todos acabam
pensando as mesmas coisas sobre uma determinada hipótese. Estarão mais perto da
verdade certamente aqueles que conseguem se abstrair deste pensamento
universalizado, pois frequentemente aqueles que seguem este pensamento globalizado
estarão sendo estimulados para interesses diversos de dominadores/manipuladores
do conhecimento, como as igrejas, as indústrias, o Estado, as Universidades,
dentre outros, que certamente não é a visão clara e verdadeira do contexto e
sim, uma versão. E as versões são comprováveis já que por vezes são facetas da
realidade.
A clareza
da verdade é pouco interessante para os grupos de domínio, mas algumas facetas
sim. Porque a verdade traz poder para aqueles que a possuem e tiram daqueles
que usurpam o poder a possibilidade de controle das consciências alheias para
manipular seu jogo de interesse.
Mesmo que
não percebamos como maioria há um grande processo indutivo daquilo que todos
pensam ao mesmo tempo. A mídia, os governos, as igrejas, etc. Na maioria das
vezes a maior parte das pessoas não consegue pensar fora deste contexto
induzido. E isto inclui cientistas, estudiosos ou incultos. Não tem nada a ver
com inteligência, tem a ver com genialidade da liberdade da consciência ou um
grande salto fora da realidade construída pelo “ajuste” da percepção de outro
nível de sintonia. Mas há uma sintonia/faceta prevalente e induzida onde quase
todos estão. E esta é capaz de direcionar o mundo visível como se fosse a única
verdade, a única realidade possível.
Digo que a
"realidade" do Universo não importa, mas sim como todos a percebem
pois isto torna menos ou mais construtivo a vida de cada um e a Humanidade como
um todo. Para alguém deprimido e triste nunca se conseguirá mostrar a profunda
beleza de um simples olhar para um mar tranquilo e um pôr do sol ao seu fundo.
Apesar de belo alguns não conseguirão ver nem usufruir desta beleza. Para o
estágio de percepção da maioria não há verdades, e sim possibilidades que estão
sendo construídas e desconstruídas a mercê de interesses e
capacidades daquele momento.
A mente
incomum, a indução da meditação profunda, a alteração da consciência a partir
da respiração e outros processos vibracionais podem alcançar sintonias além
daquelas impostas globalizadas e assim perceber o óbvio novamente. O óbvio e
verdadeiro conhecimento está certamente fora da sintonia prevalente no mundo
pelo simples fato de não interessar aos manipuladores da realidade, e isto
inclui a ciência.
Estamos
correndo atrás do próprio “rabo” e a única coisa que conseguimos provar, mesmo
“cientificamente”, é aquilo que queremos provar e isto é revestido de uma
matemática estatística elaborada, porém limitada, pois é linear, e ensaios
clínicos randomizados que parecem dispor as peças do “jogo” de forma aleatória.
Nada é tão aleatório quanto pensamos, pois tudo sempre será induzido por alguma
consciência de “verdade/possibilidade” presente direta ou indiretamente no
“jogo”. Provamos sempre o que de alguma forma acreditamos, mesmo que
inconscientemente, e descartamos aquilo que não supomos ou mesmo não queremos
aprender. Na ciência permeia-se o fato de que se é verdade aquele conhecimento
pode ser reprodutível por outros experimentos. Mas se a consciência de quem
pesquisa age nas probabilidades do resultado como isto é realmente possível?
Mesmo que seja reprodutível linearmente algum dia aquilo se quebrará pois
alguma mente mostrará que era somente uma faceta do conhecimento mas ainda não
a realidade deste. O conhecimento é real mas é apenas uma faceta de uma realidade.
E assim
caminha as mentes na humanidade.
O
continuísmo da indução das possibilidades vigentes, a manutenção da realidade
imposta e globalizada, é uma prova de que mesmo sabendo que tudo muda o tempo
todo na relação espaço/tempo, é sempre interesse de alguns grupos que aquela
realidade seja imposta como única para que determinados conhecimentos e
patentes ganhem notoriedade e diferenciação de reconhecimento da sociedade
humana. Acontece ilusoriamente com toda classe dominante aceita pela sociedade
como “Top” a exemplos de algumas profissões do mercado de trabalho, religiões,
políticas, etc. Nada é mais importante que outra coisa (profissão, política,
religião) porque na maioria das vezes são apenas imposições da percepção e
estão tão longe do óbvio e da verdade que chega a ser patético. Dita-se ao
longo de interesses quais são as melhores profissões, as melhores políticas ou
as melhores religiões. Tudo é mentira. Não há nada realmente melhor mas sim,
mais adequado à "realidade" vigente.
A história
mostra que há sempre um domínio econômico, religioso, político ou bélico
construindo os “fatos” e então gera o domínio e sua noção
limitada/parcial de realidade e a luta constante para continuar impondo-as até
quando for superados por outra faceta que tenha mais poder e construa sua
própria realidade. As profissões, por exemplo, o médico, o engenheiro e o
advogado há muito se tornaram profissões de destaque almejadas por pessoas.
Mesmo intuitivamente todos sabendo da importância de outros profissionais mas
se passou todo um século XIX e XX com esta noção de poder para estas profissões
sendo que a maioria credita a estes profissionais um poder de reconhecimento
mesmo que seja apenas uma indução dos grupos dominantes onde os mais ricos se
tornaram e dominaram estas profissões e por isso se tornaram produtos de
sucesso e por vezes mais bem remunerados que outros. Veja que hoje a situação
já mostra mudanças e tentam enfraquecer a figura do médico exacerbando sua
fraqueza quanto a relação com a doença e o doente, seus limites quanto a cura
de doenças crônicas, relação conturbada médico/paciente, atendimentos distantes
e frios, falta de confiança no diagnostico tendo que procurar diversos
profissionais para “fechar” aquele caso, e na verdade o foco hoje não
interessa o médico forte para pensar nas diversas possibilidades e ir de
encontro as indústrias farmacêuticas e sim, um médico que esteja nas mãos
destas indústrias onde estas induzem um mal ensino médico espoliando as
Universidades que prevaleça nelas sua filosofia de medicar a doença vendendo
medicamentos, prótese e material cirúrgico. Um médico fortalecido com visão
aberta multidisciplinar e multiprofissional não interessa as indústrias.
Assim como
outros grupos induzem a sociedade a pensar que todo advogado é “esperto” e
tentam tirar algo de todos para seu próprio bem e assim por diante o que difere
certamente da época de Ruy Barbosa e outros gênios. Mas isto impõe uma “faceta”
da realidade e torna verdade em pouco tempo sem que a maioria das pessoas
perceba a manipulação dos grupos dominantes enfraquecendo ou fortalecendo uma
ideia pela visão induzida e parcial da realidade tornando-a globalizada
decretando o que é o paradigma vigente e todos os pensamentos fortalecem a
mesma ideia ratificando-a e globalizando-a mesmo que seja apenas uma faceta.
Está na
hora de investirmos em gerar novas consciências na busca de uma verdade mais
pura que traga sustentabilidade. Nenhuma verdade pode ser uma “Verdade” quando
esta traga opressão, fome, pobreza, desequilíbrios entre os homens, domínio de
território político ou religioso, doença e tristeza como as classes do poder
atual que dominam a economia, a medicina, as religiões, a política, as
indústrias (medicamento, guerra, cigarro, alimento e outras). Estas são
contribuições substanciais para o desequilíbrio do mundo, pois mantêm todo um
planeta dentro de uma sintonia indutiva de uma falsa realidade onde tudo que se
procura se encontra, desde que na frequência de realidade (ou faceta da
realidade) que beneficie a manutenção de seus poderes. É difícil sair desta
frequência, mas é possível. Sair desta frequência é o caminho para a
reconstrução de um mundo em equilíbrio, aquele mundo onde as forças da
fenomenologia das induções cósmicas e telúricas (do Céu e da Terra) sejam as indutoras
das frequências/vibrações possíveis. Com isto estaremos mais perto do óbvio que
outrora estávamos com as civilizações antigas.
Hoje tentam
fazer todos cada vez mais distantes entre si e de si mesmo. Quanto mais
desconectados mais fácil será de manipular as sintonias prevalentes. As
famílias já estão enfraquecidas e os barulhos, luzes entorpecem na música de
péssima qualidade, nos jogos, nos carnavais, nos shopping centers e ambientes
da web ou cibernéticos de dissociação como o próprio mundo virtual com
aplicativos cada vez mais isolantes do calor humano. Temos pouco tempo para
vencermos esta dissociação se não será tarde demais.
Ninguém
executou cientistas do passado pensando que estes estavam certos por afirmarem
que a Terra era redonda e não era o centro do Universo, por exemplo, e mesmo
assim acharam que mereceriam morrer. Pelo contrário achavam que era uma heresia
e que os visionários estavam absolutamente errados. Os mandantes das execuções
como a Igreja e o Estado certamente tinham informações que os visionários
poderiam estar certos, por isso foram mortos, os executores carrascos não
enxergavam isto, pois estavam ludibriados pela consciência globalizada da
sintonia induzida pelas instituições do Estado e da Igreja. E por mais absurdo
que hoje pareça acreditavam que estavam certos. Imagine os absurdos que
acontecem hoje e que muitos lutam fervorosamente para impor uma
"verdade" parecendo ter todas as evidências científicas e logo,
quando a direção da busca muda junto com a sintonia, ou necessidade,
descobriremos o engodo.
Nada é mais
transformador que ser levado a retirar estes véus e tornar consciente quem
somos nós e qual o nosso papel dentro desta realidade atual de nosso planeta.
Esta consciência do pertencer a cada parte da matéria molecular e atômica que
constitui o corpo físico e as vibrações que emanam e reverberam formando outros
corpos do mesmo Ser. Do pertencer à mesma energia que forma tudo no Universo,
que deu origem a tudo, e que a nossa vibração consciente ou não, pode alcançar
a informação, pelo menos, desta esfera de conhecimentos e possibilidades.
Isto tudo
não tira a necessidade da ciência, pelo contrário, a fortalece. Somente não se
pode usá-la sem uma busca concomitante da ampliação da consciência não linear.
Que a subjetividade ganhe espaço pois os gênios são favorecidos quando estão
libertos de amarras e imposições. Deixemos os gênios serem geniais.
Quando se
abre os olhos percebe-se que as manifestações visíveis podem ser alteradas a
partir desta realidade da consciência “maior” ou, o que é frequente, a
consciência globalizada naquele tempo e espaço por todos os seres que se
interagem limitadamente naquele momento pode trazer a sua impressão novamente,
por vezes caótica, da realidade fazendo sua mente ser mais uma mente que afirma
que a realidade está limitada por aquilo que é dito e sentido por todos. Quer
dizer, quando se abre os olhos ou se é trazido para a percepção universalizada
novamente ou se dá um salto fora dela.
As pessoas
dizem que não aceita a violência do mundo atual, mas se mantém conectados a
esta. Fazem passeatas e discursos pela não violência, mas raramente faz o mesmo
pela paz. Não se percebe que a violência muitas vezes parte da própria atitude
e que no exterior reflete o estado dos interiores de todas as pessoas que fazem
parte desta consciência globalizada. Na verdade não existe “fora” nem “dentro”
tudo faz parte da mesma emanação vibracional. É somente uma ilusão de espaço e
tempo.
É uma
globalização da consciência. A consciência do que é bom ou ruim, ou até mesmo a
forma de “ver” as manifestações é induzida fazendo com que as pessoas tenham a
sensação de estarem escolhendo e que são livres, mas, na verdade, são
totalmente prisioneiras de conceitos e ideias já pré-estabelecidas deturpando a
realidade e conjecturando facetas condizentes da realidade dentre suas
infinitas possibilidades. Não importa o nome, mas sim, a essência, a verdade
maior por trás de conceitos que somente trazem véus cortinadores sobre a mente
ávida por somar conhecimentos e não por atingir a sabedoria. Atingir a
sabedoria está mais perto de destituir nossas impressões e encontrar a Verdade
que impregna a matéria visível. A matéria visível é uma impressão da realidade
que está além da conjunção e arrumação da massa de átomos, mas sim, mais perto
da assombrosa possibilidade de construir e desconstruir, a partir daquela mesma
matéria visível, onde a cada interação que o homem faz se modifica a mercê de
sua própria ideia de realidade e esta se adaptando a sua incongruência e limite
do pensar e ver.
O limite
não está na matéria vista e sim naquele que a vê, que a transforma sob suas
impressões da realidade, sua consciência, se afastando da verdade implícita por
detrás, e adiante assim como inerente à luz formadora das formas modificáveis.
Vê-se as impressões sobre as coisas e fatos, mas não as coisas e os fatos em
sua essência e face verdadeira. A Verdade sobre a emanação e construção dos
fenômenos da matéria, visível ou não, é o objeto final da consciência
expandida: O Óbvio.
Como diz
Bashar “A realidade física é um reflexo do seu estado de Ser, do seu estado de
Consciência. De fato, não existe nada “do lado de fora de você”, pois você não
está dentro da realidade física. A realidade física está em você, está na sua
Consciência”.
Mesmo que
ainda distantes estamos cada vez mais perto, até cientificamente, do óbvio.
Esta obviedade foi percebida há milhares de anos em nossa humanidade por povos
antigos e muito mais sensíveis. Hoje com a nova expansão da consciência,
cósmica e científica, teremos a oportunidade de encontrar o óbvio e, se a
ignorância humana nem sua prepotência "falar" mais alto, poderá se
tirar enorme proveito e entender, por exemplo, que a medicina ocidental moderna
constituída é altamente tecnológica porém arcaica, invasiva e linear. Os
proveitos da nova medicina estão sob forte interferência sejam estas
medicamentosa, cirúrgica, mas frequentemente invasivas. Enquanto imperar este
pensamento mecanicista e linear teremos curas espetaculares com a nova
tecnologia e ao mesmo tempo doenças novas, geralmente do psiquismo e da alma,
ridicularizando esta mesma tecnologia. Não se manipula a fumaça com brutalidade
e intervencionismo. É necessário perceber que as modificações estão no cerne do
ser humano. Isto não é apologia ao que é natural como muitos dizem, esta é uma
apologia ao que é essencial. Natural ou químico industrializado não importa
muito e sim o uso que se faz disso. A intenção por traz da matéria modifica a
ação da matéria e assim modifica o resultado.
Caracterizando
e exemplificando uma experiência da realidade: Como estudante da genética desde
meu primeiro curso na UFBA em biologia me pareceu óbvio que enquanto pequena
parte do DNA estava "ativa" em sua decodificação para a proteína
final, o restante do genoma servia como acúmulo de informação sutil e
vibracional gerando modificações na atividade dos Genes ou possibilidades.
Não há verdades fixas, nem nos genes, e sim possibilidades.
Possibilidades infinitas que podem levar a doença ou a cura. Pode se curar
através de qualquer vibração desde que esta seja correta. Pode ser uma química,
uma agulha, um Qigong, uma Ioga, uma meditação ou uma palavra. Desde que seja
usada corretamente em seus aspectos vibracionais. Qualquer técnica será apenas
uma técnica por melhor e mais abrangente que seja. Viver o que está além da
técnica é encontrar sua função vibracional na raiz da matéria. Somente assim
encontraremos o poder da cura seja lá qual for a aparente técnica. A Medicina é
uma arte. Seja chinesa ou ocidental. Nunca será uma técnica eficiente. A
dificuldade de se fazer uma medicina/arte é que estamos cheios de técnicos
dentro dos jalecos e supervalorizando os títulos de mestrado e doutorado e por
vezes perdendo a simplicidade da educação da consciência. É bom
sempre lembrar que a dificuldade não está nem no jaleco nem nos títulos mas sim
da percepção de temos da realidade. Veja que o mundo nunca foi tão doente
quanto hoje apesar da alta tecnologia. Trata-se por vezes o corpo mas a alma clama
por cura. A depressão cresce assustadoramente e causando mortes. A cura não se
faz com drogas, apesar de sua importância para a manifestação da doença quando
bem aplicada sem excessos, mas se faz pela recuperação da capacidade intrínseca
do Ser em precipitar a ação da atividade das informações vibracionais corretas
no mais íntimo do seu sistema. Há várias facetas aí. Em termos celulares e
moleculares podemos entender a mudança vibracional no genoma. É um processo de
frequências vibracionais que antecedem a projeção da matéria construída a
partir do genoma. O uso da droga farmacêutica atinge, em sua maioria, o
processo em andamento e não sua origem. Por isso não cura
a essência mas, palia a manifestação da enfermidade. Mantém o
indivíduo vivo mas não saudável.
A Medicina
do futuro, espero que próximo, tende a ser cada vez mais vibracional utilizando
este conhecimento para reestruturar as informações primárias na construção e
reconstrução das matérias vivas. O que mantém a vida não é a química mas sim a
informação vibracional que precipita a química. Boa informação boa química.
Este conceito vibracional/informacional está mais próxima do conceito milenar
de Qi pelos chineses e Prana pelos indianos. Isto é assunto para um próximo
texto.
Como diz
Buckminster Fuller "Você não muda as coisas lutando contra a realidade
atual, para mudar algo é preciso construir um modelo novo que tornará o modelo
atual obsoleto".
Abaixo com
uma discussão interessante, mas ainda, é uma faceta da realidade.
Gutembergue
Livramento
Pratica a arte da Meditação deste a adolescência inicial.
Mestrado em Medicina
(Brasil)
Mestrado em Medicina
Chinesa (China)
Estudioso e Pesquisador
da Medicina e Saúde Humana.