É comum em todos
os eventos dos últimos anos, principalmente congressos de Medicina Tradicional
Chinesa (MTC) na própria China, a participação de várias instituições
internacionais de MTC, a Organização Mundial de Saúde (OMS) e as maiores
universidades chinesas de MTC. Todos discutindo as diretrizes da expansão da
MTC pelo mundo. Há uma necessidade intensa e real que esta terapêutica siga seu
rumo de crescimento para apoiar a saúde em todo o mundo. É necessário agir
eficazmente no tratamento das patologias crônicas para a saúde e economia no
mundo moderno. Apesar de conceitos antigos a MTC é a medicina mais atual em
termos de atender as necessidades fundamentais de uma nova sociedade que clama
e traz os conceitos de uma saúde mais abrangente bio-psico-social, onde o homem
transforma o meio e é transformado por este também expandindo este conceito
para a saúde e bem estar, como sua meta de atuação para o século XXI e
vindouros.
A MTC traz em seu conteúdo uma experiência riquíssima de pelo menos 5000 anos de história quando vem se desenvolvendo a cada século a passos largos, mesmo com as invasões estrangeiras na China no século XIX. É ao mesmo tempo uma Medicina antiga e uma Medicina jovem onde seus fundamentos podem ser apoiados pela modernidade da física quântica e vibracional e por pesquisas mostrando sua eficácia terapêutica e conceitual, ao mesmo tempo apoiadas pela filosofia milenar chinesa para além dos preconceitos de um novo paradigma e a pressão do lobby político e econômico da Medicina Ocidental e indústria farmacêutica. Uma das grandes discussões sempre feita em congressos mundiais de MTC é sobre a formação profissional adequada, dentro e fora da China, pois com o desenvolvimento desordenado em cada país, na China se reordenou pós 1950, muito do conhecimento genuíno, a Medicina Chinesa Clássica, ficou para traz ou por não conseguir ler em chinês nem ter mestres para interpretá-los adequadamente, por interesse comercial de cursos de formação e entidades de classes de saúde, muitos livros e citações foram deturpadas e reconstruídas sob a luz do paradigma ocidental, pois era mais fácil para todos. Criaram-se termos absurdos como “acupuntura médica”, tentativa separatista, que é uma dissidência dos caminhos da verdadeira acupuntura com diagnóstico nosológico da Medicina ocidental, fato que nunca aconteceu na China com a Medicina Chinesa Clássica. A Medicina Chinesa necessita de diagnóstico da Medicina Chinesa; A Medicina Ocidental necessita de diagnóstico nosológico da Medicina Ocidental. Sempre será assim para que estas medicinas floresçam em sua plenitude devem respeitar seus paradigmas. É muita pretensão e desrespeito praticamente ignorar o diagnóstico médico chinês, que funciona há 5000 anos sem grande tecnologia, para acreditar que se deve ter diagnóstico ocidental nas práticas chinesas; absurdo. Além de inconsistente é uma prática utilizada para gerar espaço profissional para um grupo de profissionais de saúde com seu mercado comprometido por insuficiência de resultados nas patologias crônicas, grande foco de tratamento pela OMS; reserva de mercado.
É importante compreender que a Medicina convencional ocidental tem um papel fundamental na saúde e, pelo seu conceitual, sempre será insubstituível em um evento agudo, mas a MTC tem um grande espaço no tratamento global e em eventos crônicos e há grande demanda para esta medicina. Para o real crescimento da MTC precisamos reaprender e re-ensinar profundamente os fundamentos médicos chineses, aprender a filosofia e o idioma se possível, chegar mais perto de sua cultura e entender seus paradigmas. Apesar de termos que promover alguma modernização cuidadosa para adequar à cultura mundial atual. Este tópico discutiremos em outra oportunidade.
A MTC traz em seu conteúdo uma experiência riquíssima de pelo menos 5000 anos de história quando vem se desenvolvendo a cada século a passos largos, mesmo com as invasões estrangeiras na China no século XIX. É ao mesmo tempo uma Medicina antiga e uma Medicina jovem onde seus fundamentos podem ser apoiados pela modernidade da física quântica e vibracional e por pesquisas mostrando sua eficácia terapêutica e conceitual, ao mesmo tempo apoiadas pela filosofia milenar chinesa para além dos preconceitos de um novo paradigma e a pressão do lobby político e econômico da Medicina Ocidental e indústria farmacêutica. Uma das grandes discussões sempre feita em congressos mundiais de MTC é sobre a formação profissional adequada, dentro e fora da China, pois com o desenvolvimento desordenado em cada país, na China se reordenou pós 1950, muito do conhecimento genuíno, a Medicina Chinesa Clássica, ficou para traz ou por não conseguir ler em chinês nem ter mestres para interpretá-los adequadamente, por interesse comercial de cursos de formação e entidades de classes de saúde, muitos livros e citações foram deturpadas e reconstruídas sob a luz do paradigma ocidental, pois era mais fácil para todos. Criaram-se termos absurdos como “acupuntura médica”, tentativa separatista, que é uma dissidência dos caminhos da verdadeira acupuntura com diagnóstico nosológico da Medicina ocidental, fato que nunca aconteceu na China com a Medicina Chinesa Clássica. A Medicina Chinesa necessita de diagnóstico da Medicina Chinesa; A Medicina Ocidental necessita de diagnóstico nosológico da Medicina Ocidental. Sempre será assim para que estas medicinas floresçam em sua plenitude devem respeitar seus paradigmas. É muita pretensão e desrespeito praticamente ignorar o diagnóstico médico chinês, que funciona há 5000 anos sem grande tecnologia, para acreditar que se deve ter diagnóstico ocidental nas práticas chinesas; absurdo. Além de inconsistente é uma prática utilizada para gerar espaço profissional para um grupo de profissionais de saúde com seu mercado comprometido por insuficiência de resultados nas patologias crônicas, grande foco de tratamento pela OMS; reserva de mercado.
É importante compreender que a Medicina convencional ocidental tem um papel fundamental na saúde e, pelo seu conceitual, sempre será insubstituível em um evento agudo, mas a MTC tem um grande espaço no tratamento global e em eventos crônicos e há grande demanda para esta medicina. Para o real crescimento da MTC precisamos reaprender e re-ensinar profundamente os fundamentos médicos chineses, aprender a filosofia e o idioma se possível, chegar mais perto de sua cultura e entender seus paradigmas. Apesar de termos que promover alguma modernização cuidadosa para adequar à cultura mundial atual. Este tópico discutiremos em outra oportunidade.
Como a
maioria dos profissionais ocidentais não têm acesso aos textos chineses traduzi
aqui alguns trechos do Dr. Shang Li da Universidade de Shanghai, grande mestre,
do texto “Guia de Cultura da Medicina Tradicional Chinesa” 中医文化导读 (Zhongyi
Wenhua Daodu) para fortalecer nossos conhecimentos.
A Medicina Tradicional Chinesa (MTC) e a
Medicina Ocidental (MO) são duas diferentes modalidades terapêuticas com
diferentes bagagens históricas e culturais.
A MTC se origina
da sociedade antiga chinesa tão bem quanto o pensamento acadêmico antigo chinês,
e, portanto recai na categoria de ciência oriental e tradicional. MO, contudo, se origina da ciência ocidental
moderna e contemporânea e associa de forma contundente com epistemologia e
ciência assim como progresso tecnológico desde o Renascimento Europeu dos
séculos XV e XVI. Há grande diferença entre a filosofia chinesa e ocidental
está na visão de mundo e na metodologia de pesquisa onde se apoiam a MTC e a
MO. Por isso a visão extremamente diferente entre a saúde e a doença,
especificamente da vida, diagnóstico clínico, plano de tratamento,
fundamentação teórica para a educação acadêmica e como conduzir as pesquisas de
sua eficácia.
Isto tudo traz
uma significante perspectiva para a saúde humana e desenvolvimento médico para
que a humanidade possa se beneficiar das diferentes características e como
consequência absorver as vantagens e limitações de cada medicina na construção
da medicina do século XXI.
A MTC tem como
base a Cultura Tradicional Chinesa (CTC) e explica todos os processos
fisiológicos e patológicos sob a visão da antiga filosofia utilizando-se do
Taoísmo, Confucionismo, Yi Jing (Livro das Mutações) e mais tarde o pensamento
Budista gerando as teorias do Yuan Qi (Energia Primordial), Yin-Yang e cinco
movimentos (A retração do metal, a descendência da água, a expansão da madeira,
a ascendência do fogo e a nutrição da terra).
Como explica o professor Shang Li da Universidade de Medicina Tradicional
Chinesa de Shanghai: Lidera a visão antiga chinesa a teoria do Yuan Qi (元气), Qi primordial, que mostra que a origem do cosmos é uma
entidade simples e inseparável (Caos) como a citação “O primeiro aspecto era o
Caos, o Yuan Qi começa a separar o Céu e a Terra” (de “Lun Heng – Tan Tian” um
capítulo de um livro escrito por Wang Chong da dinastia Han oriental), e “O
Yuan Qi constitui o Caos” (de Wen Xuan – Qi Fa” outro livro antigo). Hoje em
dia as teorias incluem os quatro aspectos seguintes: Primeiro de tudo, Qi é
a origem de tudo no Universo, como a citação “Yuan Qi é a raiz de tudo na Terra e o Qi existia antes da separação do
Céu e da Terra” (de “Chun Qiu Fan Lu – Yu Ying” um capítulo de um livro
escrito por Dong Zhongshu da dinastia Han ocidental). Em segundo, Qi é
um tipo de substância em constante movimento, o qual é explicado como “Quando o Qi inicia, coisas começam a
transformar e produzir; quando o Qi move, coisas começam a crescer, quando o Qi
se expande, coisas começam a reproduzir, e quando o Qi acaba, coisas começam a
morrer” (de Su Wen – Wu Chang Zheng Da Lun” um capítulo do Huangdi Nei
Jing). Em terceiro, Qi é a essência que conecta o fenômeno, explicado por “O Qi conecta todas as atividades na Terra”
(de “Zhu Zi Yu Lei” terceiro volume de um livro escrito por Zhu Xi da dinastia
Song). E finalmente, Qi é um meio de indução mútua,
explicada em “Coisas com a mesma natureza
podem conectar ou induzir uma as outras” (de Lun Heng – Ou Hui” um capítulo
de um livro escrito por Wang Chong da dinastia Han oriental).
O professor Shang Li continua
sua aula explicando que o Yin e Yang (阴阳) é um
conceito da filosofia antiga chinesa. Originalmente Yin e Yang eram usados para
se referir a coisas em frente ou contra o sol, mais especificamente, aquilo que
estava a favor do sol é considerado Yang e o que estava contra o sol, na
sombra, é Yin. Gradualmente Yin e Yang foram usados para representar dois
aspectos de oposição, consumo, suporte e interdependência existente em todas as
coisas do Universo. Segundo Lao Zi (que escreveu o livro Dao De Jing e é
considerado fundador do Taoísmo) disse que “tudo
no universo abraça o Yang e carrega o Yin nas costas” mostrando os aspectos
opostos: costas e frente. Acredita-se que a teoria Yin Yang é o fundamento
inerente para as mudanças no mundo, quando o Yin Yang se interagem fazem o
mundo produzir, desenvolver e mudar. O Yi Zhuang (livro que explica o Yi Jing)
afirma que “a reação entre um Yin e um
Yang é chamado de Dao”. O “Su Wen – Yin Yang Yin Xiang Da Lun (o quinto
capítulo do Su Wen)” também afirma que “Yin
Yang são a origem da mudança e transformação de tudo na Terra”.
As
teorias do Yuan Qi e Yin Yang estão bem conectadas na antiga filosofia chinesa.
O Zhou Yi – Xi Ci Shang (um capítulo do Yi Jing), afirma que “o Tai Ji (太极) é a
origem do mundo e mais tarde produziu duas partes segregadas”. Aqui “Tai
Ji” se refere ao Caos sem forma, e “duas partes segregadas” se refere ao Yin
Yang.
A
unificação do Yuan Qi, Energia primordial, contém as polarizações Yin Yang
enquanto as mudanças Yin Yang são o poder inerente do movimento do Yuan Qi.
A
teoria dos cinco movimentos/elementos, Wu Xing (五行) faz parte também da filosofia antiga. O “Shang Shu – Hong
Fan” (um famoso livro da dinastia Zhou) afirma que “os cinco elementos incluem a Água, Fogo, Madeira, Metal e Terra. A
característica da Água é umedecer e fluir para baixo, do Fogo é aquecer e
flamejar para cima, da Madeira é crescer, se expandir e florescer, o Metal se
caracteriza por limpar e mudar, e a Terra dar nascimento a todas as coisas pelo
plantio e colheita. A umidade e fluxo em descendência gera o sabor salgado; o
aquecer e flamejar para cima gera o sabor amargo; o crescimento, expansão e
florescimento gera o sabor azedo; a transformação fácil gera sabor picante e o
plantar e colher gera o doce”. Acredita-se que tudo que é manifesto na
Terra pode ser expresso dentro dos cinco aspectos da filosofia do Wu Xing, as
quais são todas conectadas através da ordem inerente e as relações de
inter-promoção e inter-ação. As teoria do Yin Yang e dos cinco elementos são as
maneiras pelas quais os chineses compreendem os fenômenos naturais.
Com o guiar
deste pensamento filosófico o povo antigo chinês acredita que a Terra é um
mundo holístico e em constante transformação. Que tudo se interage e está
conectado, e que todas as coisas na Terra tem sua origem antes da separação do
Caos pelo Yuan Qi, espontaneamente produz e transforma pelo seguimento da lei
inerente da mudança Yi (易) -teoria oriunda do livro Yi Jing- proveniente
do Yin Yang e cinco movimentos/elementos. Em suma, a totalidade orgânica é
inseparável.
Por
tudo isso as características fundamentais da Medicina Tradicional Chinesa (MTC)
passa pela “diferenciação de síndromes” ao invés de tratar doenças como a
Medicina Ocidental, assim como está solidificada pela percepção da “integração
Mente-Corpo”. Estes fundamentos podem ser explicados segundo o professor Shang
li da seguinte forma:
É
considerado sob o ponto de vista da MTC que os Seres Humanos não são somente “humanos”
em significado biológico, mas também um todo orgânico envolvendo “integração
céu-homem”, “integração mente-corpo” e “integração natureza-homem”. Enquanto a
unidade entre o homem e o Universo é tida como muito importante, o Céu e a
Terra são grandes sistemas e o homem é um pequeno sistema. O Micro e o Macro
são regidos pelas mesmas leis e são inseparáveis. O nascimento, envelhecimento,
adoecimento e morte do homem corresponde à lei da mudança Yi do Céu e da Terra,
a saúde ou a doença humana estão associadas com as mudanças Yi da natureza e da
sociedade. Atualmente “homem”, pequeno sistema entre o Céu e a Terra também é
uma unidade. Céu-Homem-Terra. Cada parte do corpo mantém sua própria função
estável através de ação mútua. Qualquer parte ou área só faz sentido quando
integrada e entendida como um corpo todo. Desta forma áreas locais são
compreendidas como um todo e podem expressar a condição de todo o organismo. Os
órgão e vísceras, conhecidos como sistema Zang-fu (脏腑) na MTC, são conectados uns aos outros em estrutura. Por um lado
eles são interdependentes e interagem entre si. Por outro lado estes também
podem ser afetados patologicamente pelo outro. O homem é considerado como “a
função (yang), a estrutura (yin) e o estado metabólico de um todo orgânico não
podem ser representados somente por um órgão, uma célula ou um gen. Cada
indivíduo é uma síntese que consiste de seu único Qi e Sangue Xue, Zang-fu,
meridianos, líquidos orgânicos, ossos, músculos e pele, e uma parte nunca é o
todo apesar de poder refletir o todo.
O mundo e todas as coisas na Terra estão em
constante movimento e mudança durante todo tempo. “A única coisa que não muda é que tudo muda”. Isto impacta a vida
humana. Isto foi explanado em “Ge Zhi Yu Lun – Xiang Huo Lun” (um capítulo em
fogo ministerial sobre a propriedade das coisas escrito Zhu Danxi). O termo
médico chinês “síndrome da doença”, Mei ni er shi zheng (美尼尔氏症), refere-se a um completo estado funcional mórbido resultante de
fatores desequilibrantes internos e externos os quais podem se transformar com
a progressão e mudança na condição da doença. Leva-se sempre em conta a
capacidade antipatogênica do indivíduo ou Qi correto, chamada Zheng Qi (正气) Subsequentemente o termo “diferenciação de síndromes” é útil para
clarear sobre o estado de saúde e doença proveniente de uma visão dinâmica.
É
enfatizada no modelo “integração corpo-mente” que o homem é considerado como
uma unidade com coordenação perfeita fisiológica-psicológica, e que a natureza
social pode ter grande impacto na mente e no corpo do homem. Consequentemente a
MTC propõe um relacionamento mútuo entre mudanças emocionais e
fisiologia/patologia. Por exemplo, de acordo com a MTC a emoção do Fígado Gan é
a raiva e esta pode lesionar a energia Qi do Fígado. Baseado neste ponto de
vista, a terapia de regulação mente-coração Xin, foi criada para prevenir e
tratar doenças, o qual pode ser mostrado no “Ling Shu – Shi Chuan” no capítulo
29 do Ling Shu como “é humano temer a
morte e ter esperança na sobrevivência, então se o profissional de saúde
explica as condições da doença para o paciente de uma boa maneira... mesmo os
pacientes mais complicados podem cooperar”.
Há uma
grande diferença de entendimento do corpo humano entre a ciência médica chinesa
e ocidental. De acordo com o sistema de ciência ocidental, o mundo é uma
síntese de substancialidade no qual se enfatiza mais entidades tangíveis e
substâncias. Portanto a ciência ocidental mantém que a natureza e a lei de
todas as coisas que existem são apenas a relação entre entidades, e a lei é
escondida por trás do fenômeno errático. O Espaço
é considerado o padrão na Medicina Ocidental. Segundo o professor Dr. Shang Li
da Universidade de Medicina Tradicional Chinesa de Shanghai.
De
acordo ao sistema de ciência oriental o mundo é o produto da transformação do
Qi, a qual dá mais importância à entidade natural e original, manifestando como
processo entre o fenômeno e a natureza e enfatizando em conexão da função e
informação. O Tempo é considerado o
padrão na MTC.
MTC e
MO desenvolveram ao longo do tempo suas respectivas rotas e formaram diferentes
ângulos de observação; MTC presta mais atenção para a relação funcional e MO
presta mais atenção a estrutura da substância.; MTC foca na “diferenciação
sindrômica” e a MO foca no “tratamento de doenças”. Lembrando que “Síndrome”
neste conceito chinês é muito mais que um conjunto de sinais e sintomas mas,
principalmente, é a percepção da capacidade inerente do indivíduo de se manter
saudável, O Qi correto, Zheng Qi.
Segundo
ainda o professor Shang Li há grandes vantagens e desenvolvimento potencial da
Medicina Tradicional Chinesa. A despeito do status atual da Medicina Ocidental
no mundo, a Medicina Tradicional Chinesa com seus 5.000 anos de história, ainda
tem desenvolvimento potencial na teoria e é gradualmente reconhecida pelo mundo
por causa de seus diagnósticos e tratamento únicos tão bem quanto sua grande
eficácia terapêutica. Forte estatística mostrou que há agora mais de 50.000
instituições de Medicina Chinesa (a grande maioria acupuntura) espalhadas em
mais de 130 países do mundo, mais que 100.000 acupunturistas ligados a estas
instituições (o que se supõe número muito maior de acupunturistas não ligados a
estas instituições) e mais de 20.000 praticantes da Medicina Chinesa fora da
China dados de 2007. Em adição a isto a cada ano cresce cerca de 30% de
cidadãos nestes países que usam a Medicina Tradicional Chinesa e quase 80% do
povo chinês recebe terapias da MTC continuadamente.
Focada no “modelo biomédico” a Medicina Ocidental está diante de crescente limitação em seu desenvolvimento. A Medicina Tradicional Chinesa focada no “modelo médico de atividade vital integral”, observação dinâmica e integração corpo-mente, está mais adaptada para o futuro modelo médico “bio-psico-social” e multidisciplinar cada vez mais forte na construção da Medicina do século XXI pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Começando pelo entendimento das funções gerais do corpo a MTC provê o desenvolvimento de uma “nova” fonte com tal conhecimento original, envolvendo fenômenos da vida como Meridianos e Qigong e estados específicos fisiológicos e patológicos. Tão logo o tratamento seja prescrito a MTC trata o homem holístico, enfatiza a diferença individual e o momento funcional das mudanças e definido o diagnóstico personalizado e sistema terapêutico com considerações das diferenças individuais, tempo e espaço para evoluir a habilidade de auto-defesa e coordenar e restabelecer a capacidade inerente de manter-se saudável, a força anti-patogênica, o Qi correto. Com o princípio de tratamento “tratando a raiz”, a causa do adoecimento e não a doença, a MTC é muito mais apropriada para tratar patologias crônicas tais como doenças imunes, doenças cardiovasculares e desordens metabólicas, além de ser capaz de regular a “sub saúde” como a síndrome da fadiga crônica. As terapias internas e externas da MTC incluem as ervas chinesas, acupuntura, tuina, Qigong e terapia dietética. Além de grandes efeitos terapêuticos estas terapias podem também evitar a toxidade ou efeitos colaterais das drogas químicas. O sinólogo alemão Porkert disse uma vez que “a MTC funciona maravilhosamente bem no diagnóstico e tratamento de patologias crônicas, além de poder fazer um acurado e específico julgamento em desordens funcionais individualizadas e curá-las. A Medicina Ocidental não pode fazer isto nem de longe”.
Focada no “modelo biomédico” a Medicina Ocidental está diante de crescente limitação em seu desenvolvimento. A Medicina Tradicional Chinesa focada no “modelo médico de atividade vital integral”, observação dinâmica e integração corpo-mente, está mais adaptada para o futuro modelo médico “bio-psico-social” e multidisciplinar cada vez mais forte na construção da Medicina do século XXI pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Começando pelo entendimento das funções gerais do corpo a MTC provê o desenvolvimento de uma “nova” fonte com tal conhecimento original, envolvendo fenômenos da vida como Meridianos e Qigong e estados específicos fisiológicos e patológicos. Tão logo o tratamento seja prescrito a MTC trata o homem holístico, enfatiza a diferença individual e o momento funcional das mudanças e definido o diagnóstico personalizado e sistema terapêutico com considerações das diferenças individuais, tempo e espaço para evoluir a habilidade de auto-defesa e coordenar e restabelecer a capacidade inerente de manter-se saudável, a força anti-patogênica, o Qi correto. Com o princípio de tratamento “tratando a raiz”, a causa do adoecimento e não a doença, a MTC é muito mais apropriada para tratar patologias crônicas tais como doenças imunes, doenças cardiovasculares e desordens metabólicas, além de ser capaz de regular a “sub saúde” como a síndrome da fadiga crônica. As terapias internas e externas da MTC incluem as ervas chinesas, acupuntura, tuina, Qigong e terapia dietética. Além de grandes efeitos terapêuticos estas terapias podem também evitar a toxidade ou efeitos colaterais das drogas químicas. O sinólogo alemão Porkert disse uma vez que “a MTC funciona maravilhosamente bem no diagnóstico e tratamento de patologias crônicas, além de poder fazer um acurado e específico julgamento em desordens funcionais individualizadas e curá-las. A Medicina Ocidental não pode fazer isto nem de longe”.
Este
modelo terapêutico é o ponto forte da MTC o que a capacita entender coisas de
uma forma compreensiva e holística levando a tratar algumas doenças intratáveis
pela MO com etiologia obscura e obter excelentes resultados.
Com abundantes
fontes de material de ervas terapêuticas chinesas (12.807 tipos) e mais de
100.000 fórmulas patenteadas, há grande espaço de desenvolvimento para novas
drogas ou produtos de cuidado com a saúde com potencial aumento de mercado. As
drogas naturais representadas pelos produtos médicos chineses têm começado a se
tornar popular no mundo. O volume de negócios anuais ultrapassa a 30 bilhões de
dólares, dados de 2008. A estimativa é que o mercado dobre nos próximos anos. É
também uma nova tendência a substituir drogas químicas por drogas naturais, e
isto também será um importante valor da MTC no desenvolvimento moderno.
No
Brasil a ANVISA já busca as formas mais eficazes para a liberação do comércio
da Fitoterapia chinesa. Teremos um movimento contundente da
Farmacologia/Fitoterapia chinesa no Brasil e no mundo. É a mesma tendência
mundial para a regulamentação da Acupuntura que também está em tramitação em
nosso país e estes fatos potencializarão o crescimento da MTC no Brasil e no
mundo. Que as Universidades públicas invistam em pesquisa e desenvolvimento
assim como no ensino da MTC no Brasil e façam parcerias acadêmicas com efetividade
com Universidades chinesas e outras com grande potencial de conhecimento e
formação para o adequado aperfeiçoamento profissional. A maioria das parcerias
feitas hoje em dia entre instituições chinesas e ocidentais (incluindo
brasileiras) apenas beneficiam os cursos de formação com estes “chamados para
conhecer a China” mas, não há grande valor de ensino profundo da MTC
favorecendo basicamente aos alunos conhecerem superficialmente o berço da MTC. Que
possam existir Universidades sérias na formação profissional no Brasil e
termine de uma vez por todas a insanidade e vergonha da guerra de controle da
MTC pelas entidades de classe de conselhos de saúde.
É preciso oferecer ao povo uma MTC de respeito com profissionais muito bem formados. Ainda estamos longe desta formação adequada pois, com o controle da formação dos profissionais de saúde pelos seus conselhos gerou uma colcha de retalhos do conhecimento da MTC tornando-a frágil. O primeiro passo para reconstruir este conhecimento de forma eficaz é reconhecer que o conhecimento da maioria dos profissionais do Brasil, profissionais de saúde e técnicos, está muito aquém da verdadeira Medicina Chinesa. Creio sinceramente que se deixarmos os interesses financeiros e de reserva de mercado o Brasil será uma das grandes potencias da MTC no mundo, desde que seus profissionais decidam buscar um conhecimento sério e validado em instituições e profissionais que possam realmente oferecê-lo, na atualidade ainda carente no Brasil.
Para exercer uma boa Medicina Chinesa é importante saber o conteúdo profundo da Medicina Chinesa como é na China há pelo menos 5000 anos. Se houver formação adequada por Universidades competentes com a regulamentação da profissão no Brasil, como já acontece em vários países do mundo, na América do sul iniciado o processo pelo Chile e Argentina, já não mais importará a formação pregressa deste profissional, fato que ainda hoje é moeda de constrangimento pelos manipuladores separando os profissionais em técnicos, médicos e não-médicos. O Brasil não pode esperar mais sem a regulamentação profissional para entrarmos em outra era de crescimento para a MTC e para uma melhor perspectiva de saúde da nossa população.
É preciso oferecer ao povo uma MTC de respeito com profissionais muito bem formados. Ainda estamos longe desta formação adequada pois, com o controle da formação dos profissionais de saúde pelos seus conselhos gerou uma colcha de retalhos do conhecimento da MTC tornando-a frágil. O primeiro passo para reconstruir este conhecimento de forma eficaz é reconhecer que o conhecimento da maioria dos profissionais do Brasil, profissionais de saúde e técnicos, está muito aquém da verdadeira Medicina Chinesa. Creio sinceramente que se deixarmos os interesses financeiros e de reserva de mercado o Brasil será uma das grandes potencias da MTC no mundo, desde que seus profissionais decidam buscar um conhecimento sério e validado em instituições e profissionais que possam realmente oferecê-lo, na atualidade ainda carente no Brasil.
Para exercer uma boa Medicina Chinesa é importante saber o conteúdo profundo da Medicina Chinesa como é na China há pelo menos 5000 anos. Se houver formação adequada por Universidades competentes com a regulamentação da profissão no Brasil, como já acontece em vários países do mundo, na América do sul iniciado o processo pelo Chile e Argentina, já não mais importará a formação pregressa deste profissional, fato que ainda hoje é moeda de constrangimento pelos manipuladores separando os profissionais em técnicos, médicos e não-médicos. O Brasil não pode esperar mais sem a regulamentação profissional para entrarmos em outra era de crescimento para a MTC e para uma melhor perspectiva de saúde da nossa população.
Prof. Gutembergue Livramento
Mestre em Medicina e Saúde Humana (Escola Bahiana de
Medicina e Saúde Pública EBMSP).
Fisiologista e Ex-professor da Escola Bahiana de Medicina
(Biofísica e Eletrotermofototerapia).
Especialista em Medicina Chinesa (Brasil/China),
Fisioterapeuta (EBMSP) e Engenheiro (UCSal).
Presidente do IBRAPEQ (Inst. Brasileiro de Ensino e Pesquisa
em Qigong e Medicina Chinesa).